Do abstrato ao concreto

Por @analu_valinho

Desde que decidi fazer Jornalismo, trabalhar em jornal impresso era meu objetivo. Depois, já na faculdade, vi o mundo de possibilidades que a internet oferece a quem faz Comunicação. Ao mesmo tempo, o Brasil e o mundo viram as redes sociais explodirem e usá-las pessoal e profissionalmente se tornou tão natural quanto respirar para mim.

Para quem, como eu, mora no Rio e sempre quis trabalhar em uma redação jornalística, entrar para o time do Globo é o grande objetivo profissional. Quando eu era apenas uma caloura, fiquei sabendo que a chance de realizar esse objetivo só ocorreria no final da faculdade, quando poderia fazer a prova de estágio. Quatro anos e um intercâmbio depois, chegou a hora. Depois daquela interminável prova on-line (que tem a parte mais temida pelo pessoal de humanas: a prova de raciocínio lógico!), uma prova mais longa e complexa ainda, dessa vez discursiva e presencial. Lembro até hoje da tensão que bateu quando eu desci do ônibus e vi aquela fila enooorme de universitários na porta do estacionamento da Infoglobo. E ainda teve dinâmica de grupo e entrevista individual. O tempo que intercalava cada etapa parecia uma eternidade com a espera da resposta sobre a aprovação para a próxima fase.

Mas, cada minuto de sono perdido por causa do nervosismo acabou valendo à pena, quando, em fevereiro, caiu a ficha de que tudo era verdade e comecei o estágio - com uma semana de palestras com os gestores das mais diferentes áreas e conhecendo a ótima turma que entrou comigo.

Não é preciso dizer que, agora, tenho ainda mais certeza de que é Jornalismo que quero fazer, não é? Estar na rua, descobrir e contar histórias, contribuir para que o Jornalismo exerça sua função social: tudo isso me completa e sei que vai continuar me completando, apesar de um ou outro pequeno desânimo que possa me abater vez ou outra.

Conhecendo de perto os grandes nomes que antes eram apenas uma assinatura e um texto, ver como eles trabalham, agem no dia a dia - tudo isso é um aprendizado e tanto. Fora toda pequena e grande "missão" que recebemos e que, ao ser concluída, nos enche de orgulho! Ver como funciona, na prática, uma redação que tem, ao mesmo tempo, um momento de tensão na hora do fechamento do impresso, e uma constante pressão de fechamento infinito para o digital, é lição que faculdade nenhuma ensina e que fico feliz de poder aprender aqui, no Globo, no Extra e no Expresso.


Para se inscrever no Programa de Estágio Boa Chance, acesse www.boachance.infoglobo.com.br.