Da Intranet
Recentemente, a editora de Economia do site do GLOBO, Maria Fernanda Delmas, lançou o livro “Olha quem está poupando” (editora Campus), que pode ser considerado um guia financeiro da maternidade (saiba mais). Abaixo, algumas dicas da autora para você:
Enxoval
Antes de sair comprando tudo, respire e converse com outros pais. Avalie se aquilo tudo terá realmente serventia. Quem começa a pensar cedo no enxoval tem tempo e disposição para olhar um milhão de lojas, comparar preços e achar aquelas coisinhas que têm exatamente a sua cara.
O quartinho
A poltrona de amamentação pode ser cômoda para muitas mães “Em minha casa não cabia. A sentença veio da minha irmã, que é mãe de três filhas: ‘Amamentar vai ser onde tiver televisão’. Ganhei dela uma mega-almofada de amamentação, que cumpriu muito bem seu papel”, brinca.
Crianças alérgicas
Uma lata de leite de soja para crianças com até um ano custa entre R$ 40 e R$ 45. Já o leite em pó comum pode ser comprado por R$ 15 ou R$ 20. Os especiais, incluindo os hipoalergênicos e os completamente sem lactose, podem custar até R$ 100.
Suor e malhação
Quando acaba a licença-maternidade, é preciso equilibrar os cuidados com o bebê, a amamentação, o trabalho, a vida de mulher e a ginástica (que deve ser mais leve). Então, antes da gravidez, cancele aquele plano completo da academia e negocie um plano mais simples.
Obstetra – ou Deus, durante a sua gravidez
Um bom médico pode estar conveniado a um plano de saúde, atender na rede pública ou em um consultório. Vale a pena colocar na balança os fatores prós e os contras. “Planejando seu tempo e seu dinheiro, você poderá garantir que terá o obstetra que escolheu”, explica Fernanda.
Está chegando a hora…
Próximo do parto, o consumo racional passa longe de você. É o momento perfeito para empurrarem para coisas tipo fotos da barriga, cursos de pais, de filmagem, fotografia do parto, lembrancinhas para maternidade etc. Vale pensar do que você realmente precisa.
A hora “H”
Para não ter surpresas, confira os limites de reembolso do seu plano de saúde. “Um parto pode custar de R$ 6 a R$ 12 mil, incluindo a internação”, alerta a jornalista. Tem também a opção de congelar o cordão umbilical, que custa uns R$ 4 mil (+ R$ 500 de manutenção num banco).
Pediatra – ou Deus, enquanto você tiver filho pequeno
Antes de escolher um profissional, faça pesquisa de mercado. Se seu coração fizer uma escolha fora do seu orçamento, pondere: deixar de jantar fora ou comprar menos roupas pode significar a economia necessária para pagar uma consulta com um bom profissional.
Chá de bebê ou chá de fralda?
Muitas mulheres optam por só pedir fraldas, lenços umedecidos e creme contra assaduras. “Fiquei praticamente um ano sem comprar”, conta Fernanda. Em uma conta rápida, você pode gastar de R$ 3.500 a R$ 5.000 com fraldas (dependendo da marca) até os dois anos do bebê.
Na moda
Para a editora, criar roupas muito fofas para os bebês é uma “maldade”. Um vestido ou jardineira de algodão custa até R$ 300. Nas lojas de departamento, calças e blusas básicas custam até R$ 15. Para macacões, meias e casacos, a dica são as feirinhas da região serrana.
Comer, comer...
“Amamentar é o maior barato. Literalmente. Se você decidir fazer o que o Ministério da Saúde recomenda será meio ano sem gastar um tostão no supermercado”, garante Fernanda.
Plano de saúde
A carência para o parto é de 10 meses. Ou seja: se você não tem plano, tem de virar cliente de um com cobertura obstétrica pelo menos um mês antes de engravidar.
É big, é big!
Festas de aniversário podem passar facilmente de R$ 5 mil. Há opções mais baratas, como parques e quiosques na praia. E muita gente opta por festa de um ano só para a família. A verdade é que o bebê não vai nem perceber o tamanho da festa!
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