Em 6 mil anos de história, o livro já passou por diversos formatos e suportes. Entre os sumérios, as palavras eram registradas em tijolos de barro; já os indianos, escreviam em folhas de palmeiras. Em Roma, tábuas de madeira cobertas com cera guardavam a palavra escrita. E por aí vai: pele de carneiro, papiro... Até chegarmos ao papel, criado na China e usado até hoje. Mas e se outro suporte para os livros estivesse surgindo por aí?
As novas experiências literárias na internet e os avanços tecnológicos apontam para esse caminho. Não são apenas os e-books (livros digitalizados), velhos conhecidos de quase todos nós. Os novos textos online estão principalmente nas redes sociais e trazem nova abordagem, formatos mais curtos e participação ativa do leitor.
A ferramenta mais utilizada nesta transformação é o microblog Twitter. Lá, a literatura ganhou o apelido de “Twitteratura” e os adeptos são cada vez mais numerosos. O escritor C.S. Soares é um deles. Ele é o autor do livro “Santos Dumont número 8” que, após ser lançado em papel, ganhou uma versão (@sd8) na rede social.
- Eu não queria simplesmente copiar o livro impresso no formato online. Em vez de fragmentar o romance em “tweets”, resolvi criar oito perfis representando personagens da história e, através das suas próprias perspectivas, comecei a “recontar” o romance – explica.
A Royal Shakespeare Company está fazendo um trabalho semelhante. A companhia centenária está encenando “Romeu e Julieta” por meio dos perfis dos personagens.
Leia mais sobre o projeto em matéria do jornal O GLOBO
Os microcontos também viraram uma febre na rede. Até a Academia Brasileira de Letras (@abletras) aderiu ao formato e lançou um concurso para eleger os três melhores textos com até 140 caracteres. As inscrições terminam nesta sexta-feira.
Para C. S. Soares a diversificação dos formatos da literatura na web é uma tendência. Segundo ele, a diminuição no tamanho dos textos também é uma característica que veio pra ficar.
- A qualidade do texto não pode ser determinada pelo seu tamanho. No caso do @sd8, por exemplo, a narrativa não se limitava aos 140 caracteres do Twitter. Eu expandia esse espaço através de links para outras plataformas, como a “Wiki” e o meu blog. Essa possibilidade de ler a história de várias formas é que diferencia o conteúdo online no meio literário.
Leia mais sobre o projeto em matéria do jornal O GLOBO
Os microcontos também viraram uma febre na rede. Até a Academia Brasileira de Letras (@abletras) aderiu ao formato e lançou um concurso para eleger os três melhores textos com até 140 caracteres. As inscrições terminam nesta sexta-feira.
Para C. S. Soares a diversificação dos formatos da literatura na web é uma tendência. Segundo ele, a diminuição no tamanho dos textos também é uma característica que veio pra ficar.
- A qualidade do texto não pode ser determinada pelo seu tamanho. No caso do @sd8, por exemplo, a narrativa não se limitava aos 140 caracteres do Twitter. Eu expandia esse espaço através de links para outras plataformas, como a “Wiki” e o meu blog. Essa possibilidade de ler a história de várias formas é que diferencia o conteúdo online no meio literário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário