terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A questão da diversidade

Por @JanainaAndrade

Estudo em Niterói e lá sempre cruzo com grupos de pessoas Surdas, que conversam entre si através de gestos e expressões faciais e que, ao mesmo tempo em que me causavam uma grande confusão mental, me mostraram como grande parte das pessoas – inclusive eu – estava despreparada para conversar ou até mesmo dar bom dia para um Surdo.

Em 2010, tive a oportunidade de ter aulas de LIBRAS, a língua brasileira de sinais, na faculdade. Ganhei um sinal (funciona como um apelido, que só pode ser dado por uma pessoa Surda), aprendi o básico como o alfabeto, números, saudações, comidas, objetos, alguns verbos e também a diferença entre deficiente auditivo e Surdo (com s maiúsculo mesmo).

Para alguns autores, deficiente auditivo e Surdo não se diferenciam pelo grau de sua deficiência, mas sim pelo fato de que este último participa de comunidades Surdas, conhece a língua de sinais e está engajado com a causa, buscando melhorias e combatendo o preconceito. Surdos falam com as mãos e percebem o mundo principalmente pela visão – não vamos esquecer dos outros sentidos! – o que os tornam diferentes e não incapazes.

A Infoglobo contrata pessoas com deficiência através do programa Livre Acesso (saiba mais), sob responsabilidade do analista Guilherme de Oliveira, da área de Cultura Organizacional. A proposta é acompanhar as atividades desses profissionais de perto, facilitando seu desenvolvimento e sua integração com os demais colaboradores. Além disso, cursos de capacitação são oferecidos de acordo com os gaps existentes entre as habilidades do profissional e as necessidades da área em que está alocado.

Pronto para superar diferenças e aprender com elas?

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